segunda-feira, 19 de novembro de 2007


AMANHÃ


Hoje, acordei
e não encontrei ar.
Vivi demais.
Pela manhã a última janela fechava seus olhos
O sol queimava a pele do passado
E as folhas...? Secas
Fiz poemas redondos
Girei em torno de si
Arrancaram as raízes do meu ventre
e a saudade virou lembrança adormecida
Sou fiel à altivez do tempo
Relapso contra-tempo de morte
Livremente, levemente...
O acabado me define