POEMA DO HOJE NU
Corri os versos inversos
do corpo nu
cru
da jovem donzela meretriz
e afaguei-me do desprezo doloroso da carne alheia
Era esta a poesia nos meus olhos
Reencarnada no materialismo contemporâneo
rasgada no intrínseco sentimento
mastigada e vomitada em tela luminosa
Poesia fura-olhos
Cuspida e escarrada
entre a parafernalha das ondas das antenas
Olhe onde a onda anda
Nos céus seus
Secretos diálogos decorados
sem versos, inversos ao proposto
Erotismo exposto
Seu ritmo é o descompasso desaliterado
Sua assonância é um destempero temperamental e tal
Não há no eu lírico ingenuidade ou esperteza
Interesse
A primeira, a segunda a terceira pessoa são a mesma
No escárnio adultério do prazer-pele
prazer-língua orgasmo
Na escansão de você
nada faz sentido e não é sentido sem tido paixão
Sem paixão o poeta não tem poesia
Escritos
E na imagem da tela dos seus olhos, bobagem
Afasia
Corri os versos inversos
do corpo nu
cru
da jovem donzela meretriz
e afaguei-me do desprezo doloroso da carne alheia
Era esta a poesia nos meus olhos
Reencarnada no materialismo contemporâneo
rasgada no intrínseco sentimento
mastigada e vomitada em tela luminosa
Poesia fura-olhos
Cuspida e escarrada
entre a parafernalha das ondas das antenas
Olhe onde a onda anda
Nos céus seus
Secretos diálogos decorados
sem versos, inversos ao proposto
Erotismo exposto
Seu ritmo é o descompasso desaliterado
Sua assonância é um destempero temperamental e tal
Não há no eu lírico ingenuidade ou esperteza
Interesse
A primeira, a segunda a terceira pessoa são a mesma
No escárnio adultério do prazer-pele
prazer-língua orgasmo
Na escansão de você
nada faz sentido e não é sentido sem tido paixão
Sem paixão o poeta não tem poesia
Escritos
E na imagem da tela dos seus olhos, bobagem
Afasia
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